Fraternidade em Cristo

Papa envia "Dilexi te" aos bispos: que ajude a Igreja a servir aos pobres

Seguindo uma prática iniciada pelo Papa Francisco, Leão XIV encaminhou uma carta juntamente com sua primeira Exortação Apostólica ao Colégio Episcopal

Da Redação, com Boletim da Santa Sé

Papa Leão XIV /Foto: Vatican Media/­Mario Tomassetti

No dia em que foi publicada a sua primeira Exortação Apostólica – Dilexi te (Eu te amei), o Papa Leão XIV enviou uma carta, juntamente com o documento, para o Colégio Episcopal.

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.: Íntegra da exortação apostólica Dilexi te

No texto, o Santo Padre afirmou que o envio da carta é uma continuidade a uma prática iniciada pelo Papa Francisco há dez anos: de associar todos os bispos a momentos importantes do Magistério Papal.

O Pontífice, que chamou cordialmente os bispos como “irmãos em Cristo”, destacou seu desejo de que a “Dilexi te” ajude a Igreja a servir aos pobres e a conduzi-los a Cristo. Ao se despedir, o Papa escreveu antes da sua assinatura: “fraternalmente em Cristo”.

Dilexi te

O primeiro documento de Leão XIV foi apresentado nesta quinta-feira, 9, em uma coletiva de imprensa no Vaticano. A data de publicação já havia sido informada no último sábado, 4. Participaram da coletiva o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni,; o esmoleiro pontifício, Cardeal Konrad Krajewski; o prefeito do dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Cardeal Michael Czerny, s.j.; o provincial dos Frades Menores de França/Bélgica, frei Frédéric-Marie Le Méhauté; e a irmã Clémence, Irmãzinha de Jesus da Fraternidade das Três Fontes.

Na ocasião, Bruni explicou que a Exortação Apostólica é uma continuidade da encíclica Dilexit nos, “Amou-nos”, do Papa Francisco, que discorre sobre o amor humano e divino do coração de Jesus. Foi o próprio Francisco que, nos meses que antecederam sua morte, iniciou o trabalho sobre a exortação apostólica.

Assim como aconteceu com a Lumen Fidei, de Bento XVI, que foi concluída por Jorge Mario Bergoglio, também desta vez é o sucessor que completa a obra: Leão XIV. No texto, o atual Pontífice denuncia a economia que mata, a falta de equidade, a violência contra as mulheres, a desnutrição, a emergência educacional. Ele faz seu o apelo de Bergoglio pelos migrantes e pede aos fiéis que façam ouvir “uma voz que denuncie”, porque “as estruturas da injustiça devem ser destruídas com a força do bem”.

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