No coração da Canção Nova, uma amizade se transformou em livro. Frei Patrício Sciadini, carmelita e missionário, escreveu sobre as experiências ao lado de Padre Jonas Abib. Uma herança espiritual e convite à esperança.
Reportagem de Matheus Alves
Imagens de Matheus Alves,Tony Cursino, Genilson Pacetti e arquivo
Falar de um amigo é tarefa delicada. Entre a admiração e a verdade, Frei Patrício escolheu o caminho da sinceridade, retratar padre Jonas como um homem inflamado pelo Espírito Santo, apaixonado pela juventude e ousado na missão.
“Uma pessoa simples, despojada, humilde. Então são características da vida que hoje nós devemos descobrir”, relembrou o carmelita descalço, Frei Patrício Sciadini.
Mais do que datas e fatos, o livro ‘Padre Jonas, meu amigo’, revela o ardor de quem soube plantar sementes de fé em tempos difíceis. Um retrato humano marcado pela coragem de anunciar o Evangelho com alegria e simplicidade.
“Não é importante o hábito que a pessoa tem, a roupagem que a pessoa possa ter, tem um DNA dentro de nós, que é o DNA da evangelização, porque é um sacerdote e ele tinha esse DNA, esta capacidade de querer levar Jesus para todos”, acrescentou Frei Patrício.
Entretanto, os que ainda se alimentam da espiritualidade do padre Jonas Abib, esse livro é sinal de continuidade. Recorda o passado e mantém viva uma chama que inspira gerações. “E o Frei ousa dizer que não foi simplesmente uma depressão, que ali Deus esvaziou o padre Jonas das suas vontades, para que a obra de Deus, que ele criou, tomasse a forma daquilo que Jesus queria e ele pudesse com o tempo partir em paz”, disse Pedro Pinheiro, da Editora Canção Nova.
Para Luzia Santiago, esta obra é um sopro do Espírito Santo para que a memória de Jonas continue a iluminar os passos da comunidade Canção Nova. “Trouxe a espiritualidade do padre Jonas e foi, vou dizer assim, regando com a espiritualidade dos carmelitas”.
Entre palavras e lembranças, Frei Patrício oferece ao povo de Deus um legado escrito com afeto e fé. ‘Padre Jonas, meu amigo’, é mais que um livro, é herança espiritual, é evangelho vivido, é testemunho que atravessa o tempo. “Creio que importante é ter um ideal na vida. Este ideal se chama Jesus Cristo”, concluiu o frei.
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