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Conheça o trabalho da Associação Mineira de Reabilitação

Em Belo Horizonte, a Associação Mineira de Reabilitação transforma solidariedade em autonomia. O projeto Oficina Ortopédica oferece equipamentos que proporcionam mais qualidade de vida aos pacientes.

Reportagem de Vanessa Anicio e Daniel Camargo

Desde os dois anos, Samuel é atendido pela Associação Mineira de Reabilitação. Com paralisia cerebral, ele e a família encontraram na AMR muito mais do que tratamento. Receberam suporte para conquistar avanços importantes na rotina. “Mudou tudo. Ele passou a ter assistência que eu não conseguia ter em outro lugar. É muito caro. E aqui a gente tem todo o atendimento, todo o trabalho sem custo e a tempo e a hora”, contou a cabeleireira, Shirlei Santana.

Samuel é um dos mais de 800 pacientes com dificuldades motoras atendidos todo mês pela AMR. Além dos atendimentos interdisciplinares, o espaço conta com uma oficina ortopédica, onde são produzidos órteses, próteses, calçados ortopédicos, coletes e até mobiliário escolar. “A gente doa 100% desses equipamentos para as crianças adotadas pela AMR. Para o SUS a gente oferece em condições bastante interessantes e para o público externo particular também em preços módicos menor do que a concorrência”, relatou o presidente da AMR, Sérgio Belisário.

Mensalmente são produzidos quase 1000 equipamentos. E tem um detalhe que faz toda a diferença. A cada item comprado, outro é doado a um paciente da AMR em situação de vulnerabilidade socioeconômica. “Esse valor que a gente recebe com relação aos particulares, eles financiam as crianças daqui da AMR, as que precisam de órteses, de cadeiras de rodas”, apontou a fisioterapeuta da Oficina Ortopédica da AMR, Thabata Pereira.

Todos os aparelhos são feitos sob medida e cada um conta uma história. A Shirley, mãe do Samuel, veio buscar as adaptações para a cadeira do filho e a voz embargada entrega o sentimento de poder oferecer o melhor a quem tanto ama. “Gratidão assim total. Eu tenho maior carinho, maior gratidão, porque a gente não ia conseguir ter em outro lugar.

Então é a vida da gente, a minha, por exemplo, eu tenho uma gratidão assim muito grande, porque eu não ia conseguir fazer e ele precisa”, concluiu Shirlei.

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