Neste 15 de agosto, Solenidade da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria, o Papa rezou a oração mariana do Angelus direto de Castel Gandolfo
Da Redação, com Vatican News

Foto: VATICAN MEDIAIPA/Sipa USA via Reuters
“Queridos irmãos e irmãs, feliz festa!”. Foi o que o afirmou o Papa Leão XIV nesta sexta-feira, 15, Solenidade da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria. Em Castel Gandolfo, cidade próxima a Roma, para um segundo período de descanso (que será concluído na próxima terça-feira, 19), o Santo Padre presidiu a Santa Missa na Paróquia São Tomás de Villanova e depois rezou a oração mariana do Angelus, na Praça da Liberdade.
Na reflexão que precedeu o Angelus, o Pontífice buscou enaltecer a figura de Maria, “fonte viva de esperança”, em versos de Dante Alighieri (1265-1321) – o maior poeta da língua italiana – e através dos padres do Concílio Vaticano II, que “deixaram um texto maravilhoso sobre a Virgem Maria”. No final do documento sobre a Igreja, o Concílio se refere à Mãe de Jesus, como “imagem e início da Igreja” que “brilha como sinal de esperança segura e de consolação para o Povo de Deus ainda peregrinante”.
Uma verdade da fé, disse Leão XIV, que “está em perfeita sintonia com o tema do Jubileu”: “Peregrinos de esperança”. Isso porque “o peregrino precisa de uma meta que oriente a sua viagem”, que “reavive sempre no seu coração o desejo e a esperança”: “esta meta é Deus, Amor infinito e eterno, plenitude de vida, de paz, de alegria e de todo o bem”, recordou o Papa aos fiéis reunidos na Praça da Liberdade, em Castel Gandolfo. “Maria, que Cristo ressuscitado levou consigo, em corpo e alma, para a glória, brilha como ícone de esperança para os seus filhos peregrinos na história”, afirmou.
“Trata-se de um único mistério de amor e, portanto, de liberdade. Assim como Jesus disse ‘sim’, Maria também disse ‘sim’, acreditou na palavra do Senhor. E toda a sua vida foi uma peregrinação de esperança com o Filho de Deus e seu, uma peregrinação que, através da Cruz e da Ressurreição, a conduziu à pátria, ao abraço de Deus. Por isso, enquanto estivermos a caminho, como indivíduos, como família, em comunidade, especialmente quando as nuvens chegarem e o caminho se tornar incerto e difícil, levantemos os olhos, olhemos para ela, nossa Mãe, e reencontraremos a esperança que não engana.”