NA CATEQUESE

Papa inicia nova meditação sobre a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus

Aproximadamente 30 mil peregrinos e turistas se reuniram na Praça de São Pedro, na Festa da Transfiguração do Senhor, para se encontrarem com o Papa Leão XIV na audiência geral de número 8 do seu Pontificado. O Pontífice deu início a uma nova etapa de meditação sobre a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

Reportagem de Danúbia Gleisser e Daniele Santos

Depois do tradicional giro de papamóvel, no início da audiência, Leon saudou a todos em português. “Irmãos e irmãs, bom dia”. 

O Papa retomou o ciclo de catequeses do ano jubilar Jesus Cristo, Nossa Esperança, e propôs uma nova etapa de meditação sobre a paixão, morte e ressurreição de Jesus, tendo como foco a preparação da ceia. Trecho do Evangelho de Marcos, capítulo 14, e destacou o verbo “preparar”.  “De fato, confundimos muitas vezes os preparativos com as ilusões. As ilusões distraem-nos. Os preparativos orientam-nos. As ilusões procuram um resultado. Os preparativos tornam possível um encontro”, disse ele. 

O Papa afirmou que também nós somos convidados a preparar a Páscoa do Senhor. Não só a Páscoa litúrgica, mas também a Páscoa das nossas vidas, que se traduz em gesto de disponibilidade, perdão oferecido e em cada dificuldade aceita com paciência.

Leão desejou que o Senhor nos conceda ser humildes preparadores da sua presença e que cresça em nós a confiança serena que nos permite enfrentar tudo de coração aberto. 

“E esse carinho concreto com o povo de Deus. Ele se volta, ele olha para cada um, não no todo, mas cada um no seu pessoal. E a experiência mais significativa para mim é a partir do momento que ele pega o bebê nos braços e para mim ali não é só uma criança, mas é todo o povo que com certeza ele acolhe e de fato também leva e intercede por nós diante de Deus”, afirmou a peregrina em Roma, Ana Claudia Santos. 

O Papa recordou os 80 anos do bombardeio atômico de Hiroshima e Nagasaki. Leão assegurou suas orações por aqueles que sofreram os efeitos físicos, psicológicos e sociais. “Apesar do passar dos anos, esses acontecimentos trágicos servem como um alerta universal contra a devastação causada pelas guerras e, em particular, pelas armas nucleares. Espírito Santo. Amém”, concluiu ele.

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