4 DE AGOSTO

No Dia do Padre, bispos refletem sobre missão do sacerdote

Data comemorada em 4 de agosto recorda São João Maria Vianney; Cardeal Orani Tempesta, Dom José Gislon e Dom Anuar Battisti escreveram sobre o tema

Da Redação, com CNBB

Foto: ViktorCap de Getty Images

Nesta segunda-feira, 4 de agosto, a Igreja celebra a memória de São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes. Por este motivo, também é comemorado, no Brasil, o Dia do Padre.

Em meio às celebrações desta data, inseridas no Mês Vocacional, alguns bispos recordaram a missão dos presbíteros com algumas reflexões sobre o sacerdócio. O arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), Cardeal Orani João Tempesta, convidou os fiéis a rezar pelos padres e “pedir ao Senhor que os sustente em sua vocação”.

“Os padres precisam de muita oração para bem conduzir o rebanho a eles confiado. Devemos também suplicar a Deus para que nunca faltem sacerdotes, pois sem padres não há Eucaristia, e sem Eucaristia não há Igreja”, escreveu.

Durante a primeira semana do Mês Vocacional, dedicada ao sacerdócio, o cardeal indicou que este é um tempo oportuno para demonstrar gratidão, desejar felicidades e rezar pelos nossos padres. Ele também exortou os fiéis a cuidar dos padres, respeitá-los como “pais espirituais” da comunidade e serem amigos deles.

Reavivar a vocação

O bispo de Caxias do Sul (RS), Dom José Gislon, recordou que é através da oração que os sacerdotes fortalecem sua comunhão com o Senhor e revigoram as forças para a missão junto ao povo de Deus. Neste contexto, citou a Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios:

“Não que sejamos capazes de conceber alguma coisa como de nós mesmos; é do Senhor que provém a nossa capacidade. É Ele que nos torna aptos para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, enquanto o Espírito dá vida” (2Cor 3,5-6).

Por sua vez, o arcebispo emérito de Maringá (PR), Dom Anuar Battisti, refletiu sobre “o testemunho silencioso e fecundo de um coração totalmente entregue à missão” de São João Maria Vianney. Em tempos difíceis, escreveu, “ele foi farol de fé, homem da oração, pastor incansável do povo, confessor misericordioso e, sobretudo, alguém que fez da simplicidade e da fidelidade sua maior força”.

O arcebispo sugeriu aos sacerdotes voltar à fonte da vocação – o chamado de Deus que os amou e escolheu – em meio aos desafios que marcam os dias atuais, como o cansaço pastoral, o desânimo, as incompreensões, as realidades sociais duras e a solidão.

“Nosso ministério é dom e mistério. E mesmo quando enfrentamos momentos de aridez ou fragilidade, o Senhor continua agindo através de nós. Ele não desiste da sua Igreja, e não desiste dos seus sacerdotes. Por isso, irmãos, levantem o olhar. Reavivam o dom que há em vocês (2Tm 1,6). Lembrem-se de quando foram chamados, de quando colocaram as mãos no arado, de quando disseram o primeiro ‘sim’. Há uma alegria escondida na fidelidade”, motivou.

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