Comunicado divulgado, hoje, expressa o convite dos cardeais para que fiéis vivam este momento eclesial como acontecimento de graça, em espírito de oração
Da Redação, com Boletim da Santa Sé

Cardeais rezam em uma das missas do novendiali, período de luto pela morte do Papa / Foto: Joyce Mesquita
Os cardeais que elegerão o novo Papa reconhecem a necessidade de serem sustentados pela oração de todos os fiéis. Assim, convidam todos a viver este momento eclesial como um acontecimento de graça e discernimento espiritual, informa um comunicado divulgado pela sala de imprensa da Santa Sé nesta segunda-feira, 30.
O colégio cardinalício começou a se reunir em Roma desde a morte do Papa Francisco no último dia 21 de abril. Lá, organizou o funeral do Pontífice e participou dos ritos de despedida, inclusive com um momento de oração em conjunto no túmulo de Francisco após seu sepultamento.
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O momento atual é de preparação para o Conclave – nas chamadas Congregações Gerais – que começa no dia 7 de maio e escolherá o 267º Sucessor de Pedro. “Diante da grandeza desta iminente tarefa e das urgências do tempo presente, é necessário, antes de tudo, fazermo-nos instrumentos humildes da infinita Sabedoria e Providência do Pai Celeste, na docilidade à ação do Espírito Santo. É Ele, na verdade, o protagonista da vida do Povo de Deus, Aquele a quem devemos escutar, acolhendo o que diz à Igreja”.
Confira, a seguir, a íntegra do comunicado:
O Colégio Cardinalício, reunido em Roma e empenhado nas Congregações Gerais que preparam o Conclave, deseja dirigir ao Povo de Deus o convite a viver este momento eclesial como um acontecimento de graça e discernimento espiritual, na escuta da Vontade de Deus.
Por isso, os Cardeais, conscientes da responsabilidade a que são chamados, reconhecem a necessidade de serem sustentados pela oração de todos os fiéis. Esta é a verdadeira força que, na Igreja, favorece a unidade de todos os membros no único Corpo de Cristo (cf. 1 Cor 12, 12).
Diante da grandeza desta iminente tarefa e das urgências do tempo presente, é necessário, antes de tudo, fazermo-nos instrumentos humildes da infinita Sabedoria e Providência do Pai Celeste, na docilidade à ação do Espírito Santo. É Ele, na verdade, o protagonista da vida do Povo de Deus, Aquele a quem devemos escutar, acolhendo o que diz à Igreja (cf. Ap 3, 6).
Que Nossa Senhora, com a sua intercessão maternal, acompanhe esta comum invocação.