Na catequese desta quarta-feira, 12, Francisco refletiu sobre o nascimento de Cristo e o acolhimento dos pastores à notícia da chegada do Salvador
Da Redação, com Vatican News
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Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira, 12 / Foto: REUTERS/Guglielmo Mangiapane
“No nosso percurso jubilar de catequeses sobre Jesus, que é a nossa esperança, hoje nos detemos no evento do seu nascimento em Belém”. Assim o Papa Francisco introduziu sua reflexão preparada para a Audiência Geral desta quarta-feira, 12, realizada na Sala Paulo VI.
Em seguida, o Pontífice compartilhou a impossibilidade de ler a catequese devido à bronquite da qual se recupera. Funcionário da Secretaria de Estado, o padre Pierluigi Giroli ficou responsável pela leitura do texto aos fiéis presentes.
Ao recordar o nascimento de Jesus, o Santo Padre disse que Maria, grávida, e José precisaram viajar de Nazaré para Belém por conta de um recenseamento. Dessa forma, “o tão esperado Messias, o Filho do Deus Altíssimo, deixa-se recensear, isto é, contar e registrar, como qualquer outro cidadão”.
Os dias da gestação se completaram e, não havendo lugar para eles na hospedaria, Jesus nasceu em um estábulo e colocado em uma manjedoura. O Filho de Deus, destacou Francisco, não nasceu em um palácio real, mas nos fundos de uma casa – “Deus não vem ao mundo com grandes proclamações, não se manifesta em clamor, mas inicia o seu caminho na humildade”.
Os primeiros a visitá-lo foram os pastores que, embora fossem homens que viviam “à margem da sociedade”, acolheram o anúncio dos anjos e puderam testemunhar a boa notícia do nascimento do Salvador. Neste contexto, o Papa convidou todos a identificar na humildade e fragilidade de Jesus o poder de Deus que salva a humanidade:
“Peçamos ao Senhor que saibamos discernir na fraqueza a força extraordinária do Menino Deus, que vem renovar o mundo e transformar a nossa vida com o seu projeto cheio de esperança para toda a humanidade”.