Após a Catequese, Francisco recordou Mês das Missões, renovou apelo pela paz e tornou a denunciar indústria bélica: “ganham dinheiro com a morte”
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
Papa Francisco acena para fiéis na Praça São Pedro / Foto: REUTERS/Remo Casilli
O Papa Francisco recordou o Mês das Missões ao final da Audiência Geral desta quarta-feira, 23. Além disso, fez novos apelos pela paz e voltou a denunciar a indústria bélica que ajuda a promover as guerras.
No domingo, 20, foi celebrado o Dia Mundial das Missões. Em sua saudação aos fiéis de língua italiana, o Pontífice citou “o mês de outubro nos convida a renovar a nossa cooperação ativa na missão da Igreja”. Diante disso, exortou todos a serem “missionários do Evangelho em todos os lugares, oferecendo o apoio espiritual da oração e sua ajuda concreta àqueles que lutam para levá-lo a quem ainda não o conhece”.
Na sequência, o Santo Padre pediu aos presentes que rezem pela paz. Ele partilhou que, pela manhã, havia recebido as estatísticas dos mortos na Ucrânia, e expressou que “a guerra não perdoa” e “é uma derrota desde o início”. Além disso, recordou os conflitos em Mianmar, na Palestina, em Israel e em tantos outros locais do mundo.
Ainda neste contexto, o Papa citou um dado “que deve nos espantar: os investimentos que mais lucram hoje estão nas fábricas de armas”, que ganham dinheiro “com a morte”.
O “Papa das famílias”
Em sua saudação aos fiéis poloneses, Francisco também lembrou de São João Paulo II, celebrado pela Igreja nesta terça-feira, 22. O “Papa das famílias”, expressou, “lembrava constantemente a vocês, poloneses, que a força da família deve vir de Deus”. Assim, “pedimos a força do Espírito Santo para todas as famílias, para que Ele possa reavivar nelas a capacidade de se doar e a alegria de estar juntos”, concluiu.
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