Celebração

CNBB celebra missa pela consagração da Rússia e da Ucrânia

Compactuar com a guerra é matar em nós o que há de mais humano; disse Dom Joel 

Da Redação, com CNBB

Foto: Reprodução CNBB

Atendendo ao convite do Papa Francisco para a Consagração da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB,sediou na sexta feira,25,a celebração eucarística com a intenção inspirada pelo pedido do pontífice.

A missa foi presidida pelo bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado, direto da capela Nossa Senhora Aparecida e foi transmitida pela televisão, rádios e redes sociais católicas.

Em sua homilia, Dom Joel exortou que a guerra não é humana. E continuou dizendo que a guerra desumaniza todas as pessoas.

“Compactuar com a guerra é matar em nós o que há de mais humano, o que há de mais divino, que é o sonho de paz, o sonho de comunhão e de fraternidade”, pontuou.

Cristo é a nossa paz

Dom Joel Amado recordou que a solenidade da Anunciação do Senhor celebrada na sexta-feira aponta para o Natal, ocasião em que os cristãos cantam glória a Deus e paz na terra a toda a humanidade.

A guerra nunca se justifica

O bispo recordou o convite do Papa Francisco para oração e reflexão pela paz, e ressaltou a tristeza e a vergonha que a guerra e suas consequências trazem para a humanidade.

“A guerra nunca se justifica, a guerra nunca tem razão de ser, exceto pelo pecado no meio de nós”, ressaltou o bispo.

“O sonho do céu, o sonho plantado no coração de cada um de nós, o sonho que o Criador deixou dentro de nós, o sonho que o Redentor nos purificou para ele, o sonho que o Espírito Santo nos santifica para isso, é um sonho de paz. E a paz não se alcança pelo poder das armas”, continua.

No diálogo, a paz se realiza

Retomando o exemplo do Evangelho da Anunciação na conversa do anjo com Maria, Deus se coloca em diálogo e, segundo Dom Joel, mostra ao ser humano o que realmente representa a visita, a conversa que transmite paz. 

E por fim, a partir desse exemplo, o secretário-geral da CNBB recorda a atitude do Papa Francisco em oferecer a Igreja como interlocutora entre os países em vista da paz.

 

 

 

 

 

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