Ana Néri Nunes é solteira, mas há um bom tempo conheceu o método de ovulação Billings ( MOB) e hoje é instrutora.
“Conheço desde 1.996, ouvi um programa na rádio em que uma religiosa, irmã Lucimar, do movimento apostólico de Schoenstatt, falava sobre o método. Comecei a freqüentar a casa das irmãs para saber mais, tinha necessidade de conhecer meu corpo, minha sexualidade e ter uma educação sexual como nunca havia recebido dos meus pais. Tudo isso com o objetivo de um dia construir uma família de acordo com o desígnio de Deus quanto à vivência da sexualidade”, afirma Ana.
“Este é um método de auto-conhecimento do corpo, das funções e disfunções hormonais e até emocionais ou físicas que acabam se ligando umas com as outras. Quantas mulheres sofrem de tensão pré-menstrual, irregularidades no ciclo menstrual, têm corrimento, dores e não sabem o porquê ou como melhorar a situação”, comenta Ana Néri.
Ela é instrutora do método Billings há 4 anos e já acompanhou vários casais, inclusive alguns que usaram contraceptivos e após cerca de 9, 13, 15 anos quiseram fazer a experiência do método Billings.
“Acompanhei também pessoas com dificuldades de engravidar, muitas, inclusive, devido ao uso prolongado dos anticoncepcionais que acabaram prejudicando a fertilidade”.
Outra coisa que o método favorece é a comunicação e consequentemente o carinho entre o casal. “ São inúmeros testemunhos que tenho de casais que passaram por mim, que afirmam o quanto o método une o casal, faz com que o homem seja muito mais presente na vida da sua esposa, seja mais carinhoso, mais atencioso, mais “namorado”.
Nos dias que não se pode ter relação no caso de quem não está planejando uma gravidez o casal namora, passeia e nisso o diálogo é favorecido e todos os casais me dizem o quanto isso é maravilhoso, pois eles não vivem uma sexualidade desenfreada, mas esperam ansiosos pelos momentos favoráveis e é linda essa expectativa, o preparar-se um para o outro, na benção de Deus, estando em favor da vida, sem usarem métodos abortivos.”
