Mês vocacional

Ser catequista é uma vocação, destaca Dom Peruzzo

Presidente da Comissão Bíblico-Catequética da CNBB fala sobre missão do Catequista e parabeniza os que acolheram chamado de Deus

Da redação, com CNBB

Dom Peruzzo afirma que ser catequista não é apenas exercer uma atividade, mas sim internalizar o que crê e partilhar com quem precisa aprender a crer / Foto: Arquivo CNBB

Neste último domingo de agosto, 26, a Igreja Católica comemora o Dia do Catequista. No mês vocacional, além de celebrar a semana de orações para os ministérios e serviços na comunidade, a Igreja também reflete sobre a vocação do catequista.

“É uma feliz ventura que o Dia do Catequista se integre ao calendário do mês vocacional justamente porque ser catequista é muito mais uma vocação do que uma funcionalidade”, afirma o presidente da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, Dom José Antônio Peruzzo.

O arcebispo de Curitiba deixou uma mensagem especial a todos aqueles que receberam o chamado de Deus. Para ele, ser catequista não é apenas exercer algumas atividades em um horário programado, mas sim uma maneira de internalizar, de levar para dentro de si o que crê, o que professa e depois partilhar com quem precisa aprender a crer e professar.

“Entendo isso como vocação. Cabe também interpretar como missão àqueles a quem o Senhor chamou. Se vocação é chamar, o Senhor não chamou ninguém para os seus consumos vocacionais” disse o bispo.

Dom Peruzzo afirmou que todos os relatos bíblicos de vocação trazem consigo uma missão e uma responsabilidade. “Eu gostaria de agradecer primeiro aos catequistas do Brasil por terem acolhido o pedido, aceitado o chamado, por terem abraçado a missão. É imenso o serviço que prestam, mas o campo de trabalho e os desafios também são imensos, provavelmente maiores que as nossas forças, mas foi assim nos primeiros dias do Cristianismo e os discípulos, apóstolos foram vencedores porque foram repletos do Espírito Santo”, disse.

Ele deseja aos catequistas do Brasil que se deixem renovar interiormente pela plenitude do Espírito de Deus e enfatiza que os desafios nunca serão maiores que a vitalidade interior de cada um.

“Ei catequista, meu irmão, minha irmã! Lembra quando você foi convidado, quando foi chamado a oferecer a sua participação, a oferecer sua ternura para a missão de catequista para a catequese? Talvez tenha se sentido incapaz, talvez tenha dito que não era apto, mas aceitou. Os anos passaram, o tempo se foi e você continua… quem o sustentou? O Espírito de Deus estava lá!”, realçou.

Por fim, o bispo desejou votos de gratidão a todos os catequistas pelo seu dia. “Neste dia do catequista entre muitos votos de gratidão eu gostaria de lhe desejar que o Espírito Santo continue a sustentá-lo, a sustentá-la, a servir, porque isso lhe faz tanto bem! Quantas e belas experiências, não?! Um grande abraço, com muita gratidão, querido catequista!”, finalizou Dom Peruzzo.

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