Homilia do Papa destacou a esperança do encontro final com Deus, em Missa em sufrágio de cardeais e bispos falecidos em 2017
Da Redação, com Santa Sé
O Papa Francisco presidiu nesta sexta-feira, 3, a Missa em sufrágio dos cardeais e bispos falecidos ao longo do ano de 2017. Na homilia, a mensagem de esperança frente à morte, uma vez que se professa a fé na ressurreição.
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.: Íntegra da homilia
Francisco destacou que a celebração de hoje traz novamente diante dos olhos a realidade da morte e a Liturgia alimenta, sobretudo, a esperança a respeito desses falecidos e das próprias pessoas que vivem hoje.
O Santo Padre explicou que, no Evangelho, Jesus fortalece a esperança ao dizer: “Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente” (Jo 6, 51). Segundo o Papa, são palavras que evocam o sacrifício de Cristo na cruz, um sacrifício que abriu para o homem as portas da vida.
“A fé que professamos na ressurreição leva-nos a ser homens de esperança e não de desespero, homens da vida e não da morte, porque nos consola a promessa da vida eterna, radicada na união a Cristo ressuscitado”, enfatizou.
E essa esperança, reavivada pela Palavra de Deus, ajuda a adotar uma atitude de confiança frente à morte, destacou o Papa, lembrando que Jesus demonstrou que a morte não é a última palavra. Uma característica fundamental do cristão, nesse sentido, é a expectativa do encontro final com Deus.
Os cardeais e bispos falecidos, por quem se reza hoje nesta Missa, deixaram a vida rumo à eternidade, disse o Papa, depois de terem servido a Igreja e o povo a eles confiado. “Assim, ao mesmo tempo que damos graças pelo serviço que prestaram generosamente ao Evangelho e à Igreja, parece-nos ouvi-los repetir com o Apóstolo: «A esperança não engana» (Rm 5, 5). Sim, não engana! Deus é fiel e a nossa esperança n’Ele não é vã. Invoquemos para eles a intercessão materna de Maria Santíssima a fim de participarem no banquete eterno, que, com fé e amor, antegozaram durante a peregrinação terrena”, concluiu.