Francisco afirma que a vida de Maria foi um constante “sim” a Deus
Liliane Borges
Da Redação, com Boletim da Santa Sé

“Maria nos sustenta no nosso caminho em direção ao Natal, porque nos ensina como viver este tempo de Advento, na espera do Senhor”, afirma o Papa / Foto: Arquivo
O Papa Francisco presidiu neste domingo, 8, a oração do Angelus, na Praça São Pedro, em presença de mais de 50 mil peregrinos. Antes da oração mariana, o Papa recordou a festa litúrgica da Imaculada Conceição de Maria.
Francisco destacou que neste dia, a Igreja contempla com grande alegria a “cheia de graça” e, sabe que a mãe de Jesus é também a mãe de todos os cristãos. “Maria nos sustenta no nosso caminho em direção ao Natal, porque nos ensina como viver este tempo de Advento, na espera do Senhor”, destacou.
O Pontífice ensinou que Maria foi preservada do pecado original em vista dos desígnios do Senhor. Escolhida para ser a mãe de Jesus, recebeu antecipadamente a “cura” do rompimento com Deus, consequência do pecado. “A Imaculada foi inscrita no desígnio de Deus e é fruto do amor de Deus que salva a humanidade”, ressaltou o Papa.
Maria jamais se afastou desse amor de Deus, enfatizou Francisco, afirmando que toda sua vida foi um sim a Deus. “Mas certamente não foi fácil para ela! Quando o anjo a chama de “cheia de graça”, ela fica perturbada, porque na sua humildade não se sente nada diante de Deus, mas o anjo a conforta: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus”.
Francisco afirma que a história da garota de Nazaré não é estranha aos cristãos, pois, do mesmo modo, Deus pousa o seu olhar sobre cada um e para todos tem um chamado de Amor. “Fomos escolhidos por Deus para viver uma vida santa, livre do pecado. É um projeto de amor que Deus renova cada vez que nos aproximamos Dele, especialmente nos sacramentos”, declara o Papa.
“Nesta festa, contemplemos a nossa Mãe Imaculada, reconhecendo também o nosso destino mais verdadeiro, a nossa mais profunda vocação: sermos amados, sermos transformados pelo amor. Vamos olhar para ela e deixemos que ela nos olhe. Vamos aprender a humildade e a coragem para seguir a Palavra de Deus”, concluiu o Pontífice.