Economia

Banco da China injeta US$ 19,9 bilhões no sistema financeiro

A injeção de recursos do Banco da China é a maior desde setembro de 2015

Reuters

A China se esforçou para aliviar os temores nos mercados nesta terça-feira, 5, um dia após suas bolsas despencarem e o iuan recuar, mas os analistas alertaram os investidores para mais intensas oscilações de preços nos próximos meses.

Os preços das ações caíram mais de 2% no início dos negócios, provocando temores de que as operações caminhavam para o segundo dia de pânico depois do mergulho de 7% na véspera detonar o mecanismo de “circuit breaker”, suspendendo as negociações pela primeira vez.

Mas tanto o banco central quanto o regulador do mercado de ações reagiram rapidamente, e os principais índices recuperaram a maioria de suas perdas iniciais.

O Banco Popular da China injetou quase 20 bilhões de dólares nos mercados, maior atuação desde setembro, e os operadores suspeitaram que os bancos estatais foram usados para sustentar o iuan ao mesmo tempo.

O órgão regulador dos mercados da China, por sua vez, anunciou que estava planejando novas regras para restringir ainda mais as vendas de ações por parte dos principais acionistas de empresas cotadas e que iria ajustar ainda mais o mecanismo de “circuit breaker” em meio a críticas de que tinha alimentado o movimento de venda na segunda-feira.

O índice de blue-chip CSI300 fechou com alta de 0,28%, enquanto o Shanghai Composite teve leve queda de 0,26%.

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