Nesta quarta-feira, 13, o nível do Sistema Cantareira ficou estável com 19,8%; outros quatro mananciais teve alta em SP
Agência Brasil
O nível do Sistema Cantareira que apresenta a pior condição hídrica entre os seis mananciais de abastecimento da região metropolitana de São Paulo ficou estável nesta quarta-feira, 13, depois de subir 01 ponto percentual nesta terça-feira, 12.
Pela nova metodologia de cálculo da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que leva em consideração as atuais retiradas da reserva técnica (água abaixo das comportas), o Cantareira opera com 15,3% de sua capacidade, com um estoque de 194,1 bilhões de litros.
Pela medição convencional que contabiliza o armazenamento em relação ao volume útil (água que fica acima das comportas), fica em 19,8%. As chuvas que caíram sobre os seis reservatórios desse Sistema foram fracas de ontem (12) para hoje (13), de apenas 3,8 milímetros (mm). No acumulado desde o começo do mês, a pluviometria está em 35,1 mm, o equivalente a 44,8% da média histórica prevista para todo o mês (78,2 mm).
O Cantareira tem um déficit de 9,5% e precisaria receber 98,2 bilhões de litros para atingir a ponto inicial de captação por gravidade, ou seja, a superfície do volume útil. No próximo dia 16 completará um ano de utilização da reserva técnica, de onde as retiradas são feitas por bombeamento.
No Sistema Alto Tietê, o nível teve ligeira queda (de 23,1% para 23%), mas o volume de chuva apresenta boas condições tendo captado 55,6 mm.
Nos quatro mananciais restantes administrados pela Sabesp, ocorreram aumentos. No Guarapiranga, o nível subiu de 82,4% para 82,7%; no Alto Cotia (de 67,5% para 67,7%); no Rio Grande (de 96% para 96,3%) e no Rio Claro (de 53,5% para 54,7%).