A Igreja de Curitiba, conclamou aos homens e mulheres do Paraná a rejeitarem o conflito físico como resposta às diferenças de interesses
André Cunha
Da redação, com Arquidiocese de Curitiba
A Arquidiocese de Curitiba manifestou sua “consternação e profundo lamento pelos fatos ocorridos em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Paraná” nos últimos dias, quando professores e policiais entraram em conflito. Cerca de 213 pessoas ficaram feridas, segundo a Prefeitura de Curitiba.
Em nota, a Arquidiocese testemunhou com pesar as agressões pelas diferentes partes e disse que, venha de onde vier, a violência é sempre a pior alternativa. “Fere-se a liberdade, golpeia-se a dignidade da vida, esvazia-se o princípio democrático, as instituições desfiguram-se e os direitos perdem a centralidade”.
Em nome de Cristo, a Igreja de Curitiba, conclamou aos homens e mulheres do Paraná a rejeitarem o conflito físico como resposta às diferenças de interesses. “Somente o diálogo sadio poderá nos ajudar a chegarmos a soluções justas e equânimes”, destaca o texto.
O conflito durou mais de duas horas, e houve uso de bombas e tiros de balas de borracha. Um cachorro da polícia chegou a mordeu um cinegrafista.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, 20 policiais também ficaram machucados. Sete pessoas foram presas, segundo balanço divulgado pela Polícia Civil.