Cardeal Robert Sarah realiza uma visita ao Haiti até o próximo sábado; Entre os compromissos está um encontro com os que prestam assistência aos sobreviventes do terremoto de 2010
Da redação, com Rádio Vaticano
Cardeal Robert Sarah, presidente do Pontifício Conselho “Cor Unum” / Foto: ACI Digital
A partir desta terça-feira, 25, o presidente do Pontifício Conselho “Cor Unum”, Cardeal Robert Sarah, visita o Haiti, com a finalidade principal de levar um sinal concreto de solidariedade à população, após quase cinco anos do terremoto que devastou a ilha.
Em janeiro de 2010, um tremor de 7 graus na escala Richter matou cerca de 230 mil pessoas, entre elas a Dra. Zilda Arns, que estava na capital para implantar a Pastoral da Criança e que hoje é uma realidade em várias dioceses do país.
O primeiro compromisso do Cardeal Sarah será na quarta-feira, 26, com os representantes da Caritas Haitiana, suas parceiras e outras instituições católicas que atuam na ilha.
Na quinta-feira, 27, o recém-nomeado Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos participará da inauguração da escola “Notre Dame des Anges” em Léogane, administrada pela Companhia de Jesus.
Esta escola foi realizada com os fundos enviados após o terremoto diretamente ao Santo Padre. No mesmo dia, se reunirá com as autoridades locais, em especial com o Presidente da República do Haiti.
Já na sexta-feira, o Cardeal Sarah encontrará a Conferência Episcopal e os sacerdotes, os religiosos, as religiosas e os leigos que prestam assistência aos sobreviventes do sismo. A todos, o Cardeal transmitirá o encorajamento do Papa a prosseguir com dedicação o trabalho desenvolvido. A visita do cardeal termina no sábado, 29.
Conferência sobre o Haiti
O Papa Francisco expressou o desejo de organizar no Vaticano uma conferência sobre o Haiti, seja para manter viva a atenção sobre a catástrofe humanitária, que ainda não foi sanada, seja para reiterar o testemunho de proximidade da Igreja ao povo haitiano.
Esta conferência será realizada em 10 de janeiro de 2015, cinco anos depois do terremoto, pela Pontifícia Comissão para a América Latina e pelo Pontifício Conselho “Cor Unum”, em colaboração com os bispos locais.
