Opinião

Vaticano comenta suicídio assistido de jovem americana

Brittany Maynard, 29 anos, realizou o suicídio assistido no último domingo, 2, na cidade de Oregon, nos Estados Unidos

Da redação

A decisão da jovem norte-americana Brittany Maynard, 29 anos, de realizar o suicídio assistido após ter sido diagnosticada com um grave tipo de tumor cerebral repercutiu bastante nestes dias.

O caso ocorrido em Oregon, nos Estados Unidos, chamou a atenção de todo o mundo sobre o procedimento, e despertou debates sobre o suicídio assistido para os doentes em estágio terminal, pois segundo Brittany, seria sua forma de “morrer dignamente”.

A jovem morreu no último domingo, 2, após tomar um medicamento letal prescrito por um médico.

O principal especialista em bioética do Vaticano, monsenhor Ignácio Carrasco de Paula, responsável pela Pontifícia Academia para a Vida, afirmou nesta terça-feira, 4, não julgar as pessoas que lutam pelo suicídio assistido, mas considera o ato “repreensível”.

Monsenhor Ignácio destacou que morrer com “dignidade é diferente de colocar fim
à própria vida”, pois o suicídio não é uma coisa boa, porque diz não à vida e a tudo que ela significa.

O religioso disse não julgar a opção da americana, pois não tem como saber o que aconteceu em sua consciência, mas disse que o gesto em si é repreensível e deveria ser condenado.

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