Conferência episcopal das Filipinas deu início a uma campanha espiritual em preparação a visita do Papa Francisco prevista para janeiro de 2015
Da Redação, com Agências

Entre os locais visitados por Francisco, estará um Centro de Acolhida às vítimas do tufão Haiyan / Foto: Arquivo
A Conferência Episcopal das Filipinas lançou, nesta segunda-feira, 14, uma “campanha espiritual”, em preparação à visita do Papa Francisco que ocorrerá em janeiro de 2015. Os bispos, em comunicado, destacam que é tempo de redescobrir as tradicionais obras de misericórdia como traço essencial da identidade nacional, marcada pela fé cristã.
A campanha, além de ser um apelo à oração pelo evento histórico, será um tempo dedicado às vítimas do tufão Haiyan que atingiu às Filipinas em novembro do ano passado, deixando mais de 10 mil mortos. Segundo a conferência, milhares de famílias ainda se recuperam do desastre.
A direção dos bispos aos fiéis são as “obras de misericórdia” indicadas no Catecismo da Igreja Católica: alimentar os famintos, visitar os presos e os doentes, entre outras. O auxílio concreto na reconstrução das casas das vítimas do tufão também serão coordenadas pela conferência.
Entre os locais visitados por Francisco, estará um Centro de Acolhida aos desabrigados, em Leyte, a região mais devastada pelo tufão. Em homenagem ao Pontífice, o local recebeu o nome de Papa Francisco.
“A Ásia tem um lugar especial no coração do Papa Francisco, que virá ao nosso continente para encorajar os cristãos, especialmente os que sofrem”, comentou o arcebispo de Manila, Cardeal Luis Tagle.
A data exata da viagem ainda não foi divulgada, mas poderá acontecer entre os dias 13 e 15 de janeiro. Na ocasião, o Papa visitará também o Sri Lanka.
Francisco será o terceiro papa a visitar o país, depois de Paulo VI e João Paulo II. O anúncio oficial da peregrinação – informaram os bispos – é iminente, enquanto o programa detalhado, será publicado em novembro.
“O Papa virá confirmar a nossa fé, à medida que enfrentamos o desafio de dar testemunho do Evangelho em meio às nossas provações. Esta é uma forma eloquente para mostrar misericórdia e compaixão “, disse o cardeal.
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