Condenada à morte

Caso Meriam: líderes religiosos pedem libertação da sudanesa

Em mensagem, líderes cristãos pedem que Meriam seja libertada imediatamente e sem condições

Da Redação, com Rádio Vaticano

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Meriam ao lado do marido; ela deu à luz seu segundo filho na prisão / Foto: Arquivo – Rádio Vaticano

Líderes de igrejas cristãs na França escreveram uma mensagem pedindo a imediata libertação de Meriam Yehya, cristã sudanesa condenada à morte por apostasia e adultério. A mulher foi julgada pelo Tribunal de Cartum em 15 de maio deste ano.

Escreveram a mensagem Dom Geoges Pontier, bispo católico, o pastor evangélico Francois Clavairoy e o metropolita ortodoxo Emmanuel. Ele exortaram as autoridades sudanesas para que a mulher cristã seja libertada imediatamente e sem condições.

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O Conselho de Igrejas cristãs na França destaca que a jovem mulher com 27 anos deu à luz a seu segundo filho na prisão e foi condenada a cem chicotadas e à morte por enforcamento “unicamente por causa de suas crenças e sua identidade religiosa”.

Manifestando sua rejeição, os líderes cristãos convidam os fiéis de suas Igrejas a assinarem um abaixo-assinado em prol de Meriam organizado pela Ação dos Cristãos pela Abolição da Tortura (Acat).

No último sábado, a Acat organizou também uma vigília de oração pela jovem mulher sudanesa. Todos os anos, essa organização realiza essa vigília pelas vítimas da tortura e os presos e, este ano, a mesma foi dedicada, em particular, a Meriam Yehya.

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