O garoto indiano de sete anos, Anugrag Gemethi, foi torturado e morto num vilarejo de Rajasthan, norte da Índia, por pertencer a uma comunidade cristã. Segundo os familiares, a criança foi morta por extremistas hindus, como uma ameaça aos moradores da região.
O pai do menino, Harish Gemethi, explicou à polícia que “há anos, extremistas hindus o ameaçam de morte e provocam sua família”. Ele revelou ainda, os nomes dos agressores, pedindo as autoridades que punam os criminosos. Porém, até o momento, nada foi feito.
Organizações cristãs da Índia, de diversas denominações, lançaram uma campanha de mobilização intitulada “Justiça para o mártir Anmol”, para pedir ao governo que investigue o caso e proteja os cristãos, proporcionando a liberdade religiosa.
“É realmente chocante que uma criança de sete anos não tenha sido poupada pelos fundamentalistas do hindutva”. O pior é que a polícia não é capaz de prender os assassinos”, denuncia a associação que lidera a campanha, a “Catholic Secular Forum”.
O corpo da criança foi encontrado num pequeno lago, com sinais de tortura no rosto e abdômen. Segundo o relatório das autoridades locais, a causa da morte foi afogamento e, as feridas encontradas no corpo, teriam sido provocadas por “mordidas de animais”, que negaria o assassinato.
A família e os moradores da região, porém, dizem que há sinais claros de torturas e destacam que as ameaças do grupo extremista são constantes.