De braços abertos, do alto do Corcovado, o Cristo Redentor acolhe a todos. E especialmente às crianças em situação de fragilidade social, como os alunos da Casa Maternal Mello Mattos — Instituição religiosa da qual o Santuário é parceiro para a promoção da educação.
Para marcar o início dos trabalhos de ação social do Cristo Redentor, o reitor do Santuário, Padre Omar Raposo, presidiu, na manhã desta quarta-feira, 25, uma missa em ação de graças pela vida das crianças e pelas atividades educacionais desenvolvidas no local. O projeto social do Cristo oferece oficinas culturais de educação musical e informática.
Durante a homilia, o sacerdote falou aos pequenos sobre o amor de Deus: “O amor de Deus é maravilhoso! É de graça, livre e preenche o coração da gente. E como se identifica se Deus está numa situação? Se ali há amor. O amor de Jesus foi tão grandioso que ele morreu numa cruz por cada um de nós e ressuscitou”, explicou padre Omar.
A Casa Maternal Mello Mattos foi inaugurada em 1924 e batizada com o sobrenome do primeiro juiz de menores da América Latina – José Cândido de Albuquerque Mello Mattos. A instituição, que no passado já foi um abrigo, atualmente é creche e escola, que cuida da formação intelectual de 130 crianças, oferecendo educação do maternal ao 5º ano. Administrada pela Congregação das Freiras Carmelitas Descalças Servas dos Pobres, agora conta com a ação social do Santuário Cristo Redentor para auxiliar na formação espiritual e cultural/educacional das crianças.
Para o Reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo, a parceria com a Casa Maternal Mello Mattos pode favorecer o acesso das crianças à cultura. Segundo acredita, esta iniciativa educacional parte do princípio de que todo esforço para minimizar a desigualdade e favorecer a inclusão de crianças ao ensino de qualidade se faz urgente e necessário para a transformação do ser humano.
“Hoje é o início de uma parceria, que certamente encontrará um belo desdobramento em benefício das nossas crianças, que vêm de realidades diversas da nossa cidade do Rio de Janeiro, sendo uma grande parte moradora das comunidades da Rocinha e do Turano. É um momento de integração, de solidariedade, em vista da realidade musical que deve encontrar um envolvimento muito positivo na vida de cada uma dessas crianças. É uma alegria, a gente poder participar deste projeto e incentivar o processo educativo”, afirmou o sacerdote.