Grandes são as expectativas em torno da próxima Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho. O assunto também será pauta de discussão na 51ª Assembleia Geral dos Bispos reunidos em Aparecida (SP). Mas a evangelização da juventude não vai parar nesse grande evento.
Acesse
.: Fotos no Flickr
.: Bispos iniciam 51ª Assembleia Geral da CNBB
De acordo com o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, já se tem em mente alguns projetos de evangelização da juventude após a JMJ. Ele explicou que, desde o início, a ideia era de que a Jornada não fosse apenas um evento, mas um trabalho que tivesse uma continuação do passado, um momento presente, que é o próprio evento, e olhares para o futuro.
“Assim é que a CNBB, em um dos seus documentos, criou o setor jovem, falando que é importante trabalhar com toda a juventude, as pastorais, os movimentos, seus vários rostos e espiritualidades para que, realmente, o trabalho tivesse continuidade nessa missão”, disse.
Da mesma forma, o presidente da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, lembrou a promoção do evento, para a qual há um trabalho a fim de, em tudo o que está sendo feito como o Bote Fé, Semana Missionária dentre outros, possa-se discutir pontos para potencializar os trabalhos da juventude em suas diversas realidades.
Sobre os preparativos, nesta fase em que a Jornada se aproxima cada vez mais, Dom Eduardo comentou que o foco é a reorganização e intensificação dos preparativos, tendo em vista o aumento do número de interessados em participar do evento. “Como sempre, um dos cuidados especiais é a questão do alojamento, de convidar a população para que, realmente, ela acolha os jovens e, dessa maneira, dê comodidade aos inúmeros fiéis que vão estar presentes na JMJ”, informou.
Sobre a presença do Papa Francisco, Dom Orani destacou o empenho do Pontífice em vir ao Brasil, algo que o próprio Santo Padre manifestou em mensagem postada em seu Twitter no Domingo de Ramos. “Ele está empenhado em vir, já está sabendo de uma proposta que fizemos de aumento dos compromissos além da Jornada, outros momentos no Brasil, no Rio de Janeiro. Esse, com certeza, será o momento de um primeiro latino-americano Papa, que vem da primeira sede de uma Jornada na América Latina e única até hoje, que é a Argentina, 26 anos atrás. Vai ser um momento muito bonito para a América Latina, para o Brasil”.