Queridos irmãos no Episcopado e no Presbiterato
Caros irmãos e irmãs!

Com grande alegria me encontro convosco, familiares e amigos dos neo cardeais, dias depois das solenes celebrações do Consistório, no qual esses vossos amados pastores foram chamados a fazer parte do Colégio Cardinalício. Me foi dada a possibilidade de dirigir em modo mais direto e mais íntimo a minha cordial saudação a todos e, em particular, as minhas felicitações e os meus parabéns aos novos purpurados. Este acontecimento importante e sugestivo do Consistório, seja para vocês aqui presentes e por aqueles que estão ligados aos novos cardeais, motivo e estímulo a vos aproximar-vos com afeto ao redor deles: senti-vos ainda mais perto do coração deles e do impulso apostólico de cada um, escutais com viva esperança as palavras destes Padres e Mestres. Sejais unidos a eles e entre vós na fé e na caridade, para serdes sempre mais fervorosos e corajosas testemunhas de Cristo.

Aos cardeais de língua portuguesa:

Saúdo os novos Cardeais de língua portuguesa, com seus familiares, amigos e colaboradores, e ainda os diversos representantes da comunidade eclesial e civil, para quem redunda também a honra que acaba de ser conferida ao Cardeal João Braz de Aviz, que guia a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, e ao Cardeal Manuel Monteiro de Castro, que preside à Penitenciaria Apostólica. À Virgem Mãe, confio vossas vidas devotadas ao serviço da unidade e da santidade do Povo de Deus.

Queridos amigos, mais uma vez obrigado pela vossa significativa presença. A criação dos novos cardeais é ocasião para refletir sobre a missão universal da Igreja na história dos homens: nas situações humanas, geralmente confusas e contrastantes, a Igreja sempre está presente levando Cristo, luz e esperança para toda a humanidade. Permanecer unidos à Igreja e à mensagem de salvação que ela difunde, significa ancorar-se na Verdade, reforçar o sentido dos reais valores, sermos serenos diante de todos os acontecimentos. Vos exorto portanto a permanecer sempre unidos aos vossos Pastores, como também aos novos cardeais, para estar em comunhão com a Igreja. A Unidade na Igreja é dom divino para defender e fazer crescer. À proteção da Mãe de Deus e dos Apóstolos Pedro e Paulo confio a vós, veneráveis irmãos cardeais e os fiéis que vos acompanham. Com tais sentimentos vos dirijo de coração a minha benção apostólica.

 

 

 

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