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Campanha da Fraternidade

Nutricionista ensina a driblar preços e manter boa alimentação

O famoso ditado “é melhor prevenir do que remediar” nem sempre é seguido à risca pelos brasileiros. Nesse ano, uma das vertentes abordadas pela Campanha da Fraternidade é sensibilizar a população para a prática de hábitos de vida saudáveis, o que pode evitar doenças e transtornos nos hospitais.

A professora do curso de Nutrição da Universidade de Taubaté (Unitau), Fabíola Nejar, explicou que a solicitação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, em termos de alimentação saudável, é que as pessoas possam explorar cada vez mais os alimentos in natura.

“Quanto mais caseiro for o alimento, melhor ele é. Quanto mais industrializado e quando ele é produzido muito longe, menor conteúdo nutritivo e maior concentração de conservantes e isso não é viável”, disse.

Mesmo conhecendo a importância e os benefícios de uma alimentação saudável, a população costuma se queixar do elevado custo que essa dieta implica. Fabíola adiantou que já existe um projeto que busca diminuir os impostos dos alimentos in natura, já que, de fato, eles são mais caros “A gente gasta menos comprando um refrigerante do que preparando um suco natural”, exemplificou.

A nutricionista informou também que uma das alternativas para driblar o problema do preço é o cultivo de hortas comunitárias, onde se possa fazer a troca dos produtos in natura. Outra saída é a substituição por alimentos equivalentes.

“A farinha de trigo integral é mais cara. Então a gente pede pra comprar uma farinha beneficiada e acrescentar o farelo de trigo. Não é a melhor saída, mas é uma saída viável para diminuir o custo da alimentação e garantir o consumo, nesse caso, da fibra.

Alimento saudável x alimento ruim

Alimentos saudáveis, como verduras, legumes, frutas e produtos integrais, geralmente não agradam o paladar do brasileiro. De acordo com Fabíola Nejar, os alimentos processados, de modo geral, contêm maior proporção de substâncias que realçam o sabor, o que acaba distorcendo as papilas gustativas e causando a impressão de que o alimento pouco processado não é saboroso.

Diante dessa situação, a saída encontrada, segundo a nutricionista, tem sido envolver as crianças, e até mesmo os adultos, na preparação do alimento.

“Vamos fazer juntos o que é esse alimento saudável para as pessoas explorarem o sabor. A gente estimula a mastigação, a inclusão de ervas aromáticas, explora cada vez mais a oferta que a gente tem de alimentos”. Ela completou dizendo que a proposta é mostrar à população que é possível fazer uma alimentação saudável e que isso não é, de forma alguma, ruim.

Dificuldades de conscientização

A nutricionista disse que convencer a população a ter uma alimentação saudável e gostosa não é fácil. A dificuldade é em relação ao marketing dentro das grandes indústrias de alimento, já que elas investem muito para tentar convencer as pessoas do contrário.

Outro obstáculo é o fator tempo, que acaba introduzindo os produtos industrializados no cotidiano do brasileiro. Mas a nutricionista ressalta que, muitas vezes, o tempo é só uma desculpa e o problema está no próprio hábito que se cria. Nesses casos, a proposta é determinar um “dia alimentar saudável”.

“A pessoa organiza o que ela vai comer durante a semana e deixa pré-preparados as hortaliças, os legumes, as frutas e o complemento dessas refeições. Essa é uma forma da gente tentar resgatar o que é hábito do brasileiro, uma alimentação variada, saudável e pouco processada e melhorar as condições de saúde da população”.

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