Como de costume, o Papa Bento XVI fez o discurso que antecede a oração mariana do Angelus fazendo uma meditação da liturgia deste domingo, 11, a qual foi extraída do Evangelho de São João 2,13-25. O Papa interpretou o gesto realizado por Jesus, que em determinado momento, expulsa pessoalmente os comerciantes e mercadores do tempo.
O Santo Padre explicou todos os aspectos referentes à ação de Jesus, que segundo ele, não foi violenta, mas tratou-se de um gesto profético.
"A violência é contrária ao Reino de Deus, é um instrumento do anticristo. A violência não serve nunca a humanidade, mas a desumaniza", enfatizou.
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O Pontífice explicou ainda que o zelo de Jesus foi o que o levou à cruz.
"O seu zelo é o zelo de amor que é pago pessoalmente, não aquele que gostaria de servir a Deus mediante a violência. De fato, o "sinal" que Jesus dará como prova da sua autoridade será exatamente aquele da sua morte e ressurreição", disse.
Solidariedade às vítimas da catástrofe em Madagascar
Ao final do Angelus, Bento XVI se dirigiu ao povo do páis de Madagascar que recentemente soufreu com tempestade tropical "Irina", a qual causou a morte de 72 pessoas no final de fevereiro.
"O meu pensamento vai às caras populações de Madagascar que foram atingidas pelas violentas calamidades naturais, com graves danos às pessoas, às estruturas e às plantações. Asseguro a minha oração pelas vitimas e pelas famílias provadas. Desejo e encorajo o generoso soccoro da comunidade internacional", destacou.