A fome e a perseguição religiosa ainda são desafios a serem vencidos pela Igreja Católica no mundo, mas um outro desafio se torna hoje mais urgente: combater a crise de fé que se instalou na Europa e atinge todo mundo.
“Hoje existe uma crise geral na Europa, mas no íntimo de cada um existe a necessidade de Deus. Precisamos reconquistá-los”, destacou o presidente do conselho internacional da Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), barão Johaness Von Herman Geissler, em sua primeira visita ao Brasil.
Neste empenho para uma nova evangelização a AIS conta com a parceria da Canção Nova. Monsenhor Jonas Abib, fundador desta comunidade de fé, salienta que há anos a parceria com esta entidade tem sido feliz para ambos.
“Pela graça de Deus, a Canção Nova tem uma parceria com Ajuda à Igreja que Sofre há vários anos, algo que tem sido vantajoso para ambos. Todos nós queremos evangelizar. A AIS tem ajudado muito as obras que se propõem a evangelizar”, ressalta monsenhor Jonas.
A Ajuda à Igreja que Sofre, assim como a Fazenda da Esperança, tem um programa na grade da Tv Canção Nova, o que para monsenhor Jonas é uma satisfação, pois todos partilham do mesmo objetivo: “um Brasil cada vez mais católico, mais corajoso, testemunhando o evangelho”.
“Somos parceiros aqui no Brasil e na África. O novo presidente da AIS está colocando a nossa disposição filmes, imagens e materiais para podermos evangelizar”, conta o Presidente da Fundação João Paulo II, Wellington Silva Jardim (Eto).
Esperança da Igreja
Em sua primeira visita ao Brasil, o presidente da AIS ficou surpreso em ver as igrejas cheias de jovens, algo que ele já não está mais acostumado a ver na Europa. “Vemos o sumiço da fé na Europa, essa geração nova que está quase sumindo da Igreja”, destaca Herman.
“A maior carência do Brasil hoje, como Igreja, é a evangelização. Graça a Deus temos uma juventude muito boa, aberta e ai está nossa confiança. Estamos sonhando com a Jornada Mundial da Juventude que será uma grande alavanca para que os jovens se engajem cada vez mais na evangelização”, completa monsenhor Jonas.
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Veja mais na reportagem de Pedro Teixeira
