Na manhã desta terça-feira, 2, explodiu uma bomba próximo a igreja siro-católica da “Sagrada Família”, na cidade de Kirkuk, no Iraque, deixando ao menos 23 pessoas feridas e causando diversos danos materiais. Entre os feridos está uma religiosa e algumas crianças.
Outras duas bombas foram desarmadas pela polícia. Esta é a primeira vez que esta igreja, localizada numa cidade ao norte do Iraque, é alvo de um ataque terrorista.
“Se trata de uma igreja siro-católica, que se encontra num bairro popular e realmente muito pobre. Às 5h30 da manhã [desta terça-feira] explodiu uma bomba colocada no muro da igreja; entre a igreja e as casas das pessoas não há uma grande distância. Muitas casas foram destruídas, muitos carros foram queimados e existem muitos feridos”, explica o Arcebispo de Kirkuk, Dom Louis Sako, em entrevista concedida por telefone à Rádio Vaticano.
O arcebispos iraquiano conta que esteve na igreja e visitou aos feridos no hospital, entre eles cristãos e muçulmanos.
Diante das diferenças, o prelado iraquiano salienta que existem outras maneiras de protestar sem o uso da violência e da brutalidade.
Mas, mesmo em meio a tanta dor e consternação, o arcebispo acredita que este mês é realmente um mês de oração, jejum e conversão e espera que “este seja o último ato de violência”.