Queridos Irmãos,
querido Padre Léthel,
Ao final deste caminho de reflexão, de meditação, de oração em companhia dos Santos amigos do Papa João Paulo II, gostaria dizer do fundo do coração: Obrigado a vós, Padre Léthel, pela vossa guia segura, pela riqueza espiritual que nos destes. Os Santos: vós os mostrastes a nós como "estrelas" no firmamento da História e, com o vosso entusiasmo e alegria, inseristes-nos no círculo desses Santos e mostrastes-nos que exatamente os Santos "pequenos" são os Santos "grandes". Mostrastes-nos que a scientia fidei e a scientia amoris andam juntas e se completam, que a razão grande e o grande amor andam juntos, também que o grande amor vê mais que a razão sozinha.
A Providência quis que esses Exercícios concluíssem com a festa de São José, meu Patrono pessoal e Patrono da Santa Igreja: um humilde santo, um humilde trabalhador, que se tornou digno de ser Guardião do Redentor.
São Mateus caracteriza São José com uma palavra: "Era justo", "dikaios", de "dike", e, na visão do Antigo testamento, como a encontramos, por exemplo, no Salmo 1, "justo" é o homem que é imerso na Palavra de Deus, que vive na Palavra de Deus, que vive a lei não como "jugo", mas com "alegria", vive – poderíamos dizer – a lei como "Evangelho". São José era justo, era imerso na Palavra de Deus, escrita, transmitida na sabedoria do seu povo, e exatamente desse modo era preparado e chamado a conhecer o Verbo Encarnado – o Verbo vindo entre nós como homem – e predestinado a custodiar, a proteger esse Verbo Encarnado; essa permanece a sua missão para sempre: custodiar a Santa Igreja e o Nosso Senhor.
Confiamo-nos neste momento à sua proteção, oremos para que nos ajude no nosso humilde serviço. Andemos adiante com coragem sob essa proteção. Sejamos gratos pelos humildes Santos, oremos ao Senhor a fim de que torne também a nós humildes no nosso serviço e, assim, santos na companhia dos Santos.
Mais uma vez, obrigado a vós, Padre Léthel, pela vossa inspiração. Obrigado!