Paz

Igreja pede diálogo entre governos das Coreias

A guerra "é uma eventualidade que devemos tentar de evitar de todas as maneiras". Dessa maneira, o presidente da Conferência Episcopal da Coreia do Sul e Bispo de Cheju, Dom Peter Kang U-il, comentou à agência Fides o ataque de terça-feira, 23, perpetrado pelas forças de segurança de Pyongyang, da Coréia do Norte, à ilha ao sul-coreano de Yeonpyeong .

A agência também fornece uma atualização sobre o número de mortos: além dos dois militares da Coreia do Sul, teriam também perdido a vida dois civis. “Vivemos em um momento de grande confusão e medo”, disse o bispo, lançando um apelo aos governos do Norte e do Sul para que busquem o diálogo. "Urge uma forte intervenção da comunidade internacional, que não pode fechar os olhos diante dessa situação”, complementou.

“O governo do sul ainda não conhece as razões do ataque – disse o bispo –, parecem razões de tática política, ou talvez seja uma maneira de desviar a atenção dos dramáticos problemas internos. A partir das informações que temos, de fato, a situação econômica do norte é muito difícil, há fome e miséria”, disse o prelado.

O bispo pede ainda o apoio de toda a Igreja em prol da paz através da oração. "A paz não é apenas o resultado da vontade humana ou de ações diplomáticas, mas também da ajuda de Deus”, concluiu Dom Peter, acrescentando: “Pedimos ao Santo Padre que reze por nós e pelo bem do nosso povo”.


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