No mundo existem atualmente 1 bilhão de jovens. Trinta e Cinco milhões só no Brasil. Agora, imagine se todos eles dedicassem uma parte do tempo para ajudar a quem precisa? A repórter Renata Loures mostra o exemplo de quem faz a diferença através do trabalho voluntário.
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Talita de Oliveira cumprimenta cada idoso do Lar São José, em Lorena (SP). Em troca do abraço, recebe mais carinho! Aos dezessete anos, ela presta este serviço aos idosos. A motivação para ser uma voluntária surgiu quando tinha apenas doze anos de idade.
“Eu senti uma carência muito grande dentro de mim, uma vontade de dar ao menos um pouquinho de mim ao outro”, conta a jovem.
Em um mundo em que um quinto da população tem entre 15 e 24 anos, o que não faltam são com jovens com energias para ajudar quem precisa. Pessoas como Talita garantem que a
intenção, a princípio, é só ajudar, mas que com o tempo, a recompensa maior mesmo é para o próprio voluntário. “A cada experiência de missão você aprende mais e quanto mais você aprende, mais você quer passar para o outro”, conta.
A opinião é compartilhada pela psicóloga Vilma da Silva. Numa fase de busca constante pelo amadurecimento, como a juventude, o voluntariado ajuda a desenvolver a personalidade do jovem. “Aprender a interagir com outras pessoas, se resguardar quanto aos impulsos (…) Vai ajudar a se desenvolver como pessoa e não como indivíduo, não ficar centrado nele mesmo, no individualismo”.
Talita se tornou uma pessoa melhor com o trabalho voluntário. Hoje, tudo que ela vive e aprende, quer passar aos amigos do lar de idosos. Uma amizade que ensina a valorizar coisas simples da vida.
E a jovem garante que o trabalho é remunerado sim, e da forma mais gratificante possível: “O que parece mais simples é o que mais conta. O sorriso no rosto de quem você ajuda é o que impulsiona a gente a fazer mais”.
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