Autoridades do Chile expressaram nesta sexta-feira, 6, suas esperanças de que estejam com vida os pelo menos 33 trabalhadores bloqueados desde quinta-feira, 5, na mina de cobre San José, na região de Atacama, 850 quilômetros a norte de Santiago.
A governadora local, Ximena Matas, declarou à rádio Bío Bío que "no nível 300 [metros de profundidade] foi gerado um deslizamento de terra" e os mineiros "estariam mais abaixo". "Neste minuto, poderíamos assinalar que eles estão presos", acrescentou ela.
"Em um setor onde não houve deslizamentos, temos informação de que há um refúgio que conta com os elementos básicos e necessários para que as pessoas possam ficar durante um tempo, como oxigênio, abrigo, roupa", completou a governadora de Atacama.
Não houve contato algum com os trabalhadores por 17 horas. Dezenas de familiares permaneceram toda a noite no local, em vigília, enquanto bombeiros voluntários e equipes de companhias de segurança tentavam se aproximar da área onde estariam os mineiros.
"Estão sempre caindo lajes. Houve quatro acidentes aqui", disse uma mulher à rádio Cooperativa.
O pai de um dos empregados afirmou, por sua vez, que "tenho meu filho aqui". "Nos dizem que os garotos estão presos e nada mais, e não sabemos em que condições podem estar", apontou ele.
Por um duto instalado para ventilar a mina, que pertence à empresa San Esteban, os responsáveis pelo resgate conseguiram descer 60 metros no interior da estrutura, segundo versões.
A mina San José está localizada a 45 quilômetros de Copiapó, em pleno deserto do Atacama.
Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias
Conteúdo acessível também pelo iPhone – iphone.cancaonova.com
