CNBB

Coletiva destaca Palavra de Deus e Missão Continental

Nesta quinta-feira, 6, os bispos falaram sobre a Missão Continental, a Palavra de Deus e a evangelização nas universidades, na coletiva de imprensa da 48ª Assembleia da CNBB, em Brasília (DF). Participaram da ocasião o Arcebispo de Diamantina (MG), Dom João Bosco Oliver de Faria, o Arcebispo de Aparecida (SP), Dom Raymundo Damasceno Assis e o Arcebispo de Sorocaba (SP), Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues

Sobre a Missão Continental, o presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam), Dom Raymundo, que apóia a iniciativa, explicou que se trata de um “mandato que nos deu a Igreja da América Latina, na Conferência de Aparecida, e tem como objetivo recuperar a dimensão missionária da Igreja e colocá-la em permanente estado de missão”, explicou.

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O prelado declarou que a ação eclesial visa fazer com que todos os cristãos, em suas dioceses, “se coloquem a serviço do anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo a todas as pessoas”. E explicou que a Missão Continental possui três elementos que identificam o seu trabalho em toda a América Latina: a capelinha missionária, o Círio Pascal e a Bíblia.

Evangelização nas universidades

Dom Eduardo, que é o encarregado pelo setor universitário da CNBB, explicou que da mesma forma como a Palavra de Deus precisa estar presente em todos os lugares, ela precisa chegar às universidades, pois ali se formam “os principais protagonistas de uma história que queremos que seja nova. As universidades católicas vêm desenvolvendo trabalhos muito sérios, criando estruturas para que a Pessoa de Jesus Cristo seja conhecida”.

Ele ressaltou ainda que o conhecimento pode acarretar uma perda de profundidade na fé, mas ele [conhecimento] nunca fará mal desde que as pessoas não estejam fechadas para o amor. E divulgou que – nos dias 10, 11 e 12 de outubro – acontecerá um encontro para universitários em Belo Horizonte (MG).

Palavra de Deus

Dom João salientou que a Igreja Católica gira em torno de três pólos, que são sua força e vida: a presença de Jesus na Eucaristia, a meditação e reflexão da Palavra de Deus e a prática da caridade. “A união da pessoa com Cristo – na Eucaristia e na Palavra – a leva, naturalmente, a pensar nos outros e não em si mesma e, assim, vivenciar a prática da caridade”.

O bispo destacou que a Palavra de Deus é sempre viva e, nela, “Deus sempre fala em tempo presente”. “Ela não é um livro escrito, é uma Palavra que se encarna na pessoa, e eu chamo a atenção, porque, muitas vezes, temos uma fé na linha racional, mas a fé também é na linha da confiança, do amor. Essa fé na Palavra de Deus é que leva a pessoa a ser presença de Jesus vivo para os outros”.

O prelado concluiu que a Palavra de Deus entra na vida da pessoa, muda sua vida e é isso que tranforma o mundo. E exemplificou: “foi o que aconteceu com o Papa João Paulo II, que foi transformado pela Palavra de Jesus, quando Cristo pergunta aos discípulos: ‘Quem sou eu?’. Essa palavra mudou a vida dele e ele mudou o mundo”.

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