Há dez anos uma ONG da capital paulista luta para evitar que mães pratiquem o aborto. O importante trabalho tem alcançado resultados positivos. Pelo menos oito mil abortos foram evitados.
Assista à reportagem
Há quatro anos, ao descobrir que estava grávida, Natália Isabel Damasceno decidiu interromper a gestação.
Mesmo nesse momento de desespero, o amor pelo pequeno feto no ventre fez a jovem tomar uma decisão que, segundo ela, foi a mais importante e feliz de sua vida.
Duas vidas que foram salvas através da dedicação de uma ONG em São Paulo. Há dez anos o Centro de Reestruturação para a Vida (Cervi), luta para evitar que as mães desesperadas pratiquem essa violência.
Quarenta e cinco voluntários fazem um trabalho incansável. No local, as mães recebem o atendimento necessário para ter o bebê. Para isso, vários serviços são oferecidos: o teste de gravidez, o acompanhamento médico, acompanhamento psicológico, palestras sobre gravidez.
Muitas mulheres não poderiam estar aqui para contar essa bela história se não fosse o amor e a dedicação da ONG.
Mais de oito mil mulheres tiveram a oportunidade de serem ouvidas. O grupo busca valorizar a pessoa resgatando a sua dignidade. E não há preço que pague quando o resultado final é dizer sim à vida e não ao aborto.
"Madre Tereza de Calcutá disse que, 'há muita gente no mundo que é capaz de morrer por um pedaço de pão, mas tem muito mais gente que é capaz de dar a vida por uma migalha de amor', e foi isso que Jesus fez. Então hoje, depois do Cervi, eu sou outra Rose, por ver tantas vidas transformadas, não por mim, porque eu sou o instrumento, mas porque o amor de Deus ficou ali", recordou a fundadora do Cervi, Rose Santiago.
Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias
Conteúdo acessível também pelo iPhone – iphone.cancaonova.com