Estados Unidos

Diretora de clínica de aborto deixa trabalho, após conversão

A diretora do Planned Parenthood, um centro de aborto no Texas, Estados Unidos, pediu demissão de seu trabalho após ver, através de uma ultrassonografia, o aborto de um feto que foi aspirado do ventre de sua mãe, em setembro deste ano. Abby Johnson atuou na clínica durante oito anos e, no dia 6 de outubro, deixou seu trabalho e procurou a Coalition for Life (Coalizão pela Vida), um grupo pró-vida que promove, em diversas cidades dos Estados Unidos, a "Campanha 40 dias pela vida", que tem como base iniciativas de oração e jejum.

Abby Johnson explica que teve uma "mudança de coração" e percebeu os interesses fincanceiros por trás das práticas de aborto. “Eu tive uma mudança de coração a respeito desta questão e vi mudanças nas motivações do impacto financeiro dos abortos e, realmente, alcancei meu ponto de ruptura após presenciar um tipo concreto de aborto através de ultrassonografia”, destacou a ex-diretora da clínica.

Em declarações à imprensa, Abby falou ainda de sua transformação interior: "Eu só pensava que eu não posso mais fazer isso. Foi como um flash que me bateu. E eu pensei: isso é tudo. Eu me sinto tão pura de coração. Não tenho essa culpa, nem o peso sobre mim. Então eu sei que essa conversão é, principalmente, espiritual", afirmou.

O diretor nacional do "40 dias pela vida", David Berei, explicou que, na última campanha, encerrada no domingo, 1°, outros sete trabalhadores de clínicas abortistas abandonaram sua profissão e, além disso, 563 vidas foram salvas.

"Esses são apenas os casos que nós conhecemos”, acrescentou, ao falar sobre os resultados da campanha que uniu 212 cidades de 25 estados dos EUA e cinco províncias do Canadá e Dinamarca.

Esta foi a sexta campanha na clínica do Texas. Desde 2004, os colaboradores pró-vida se concentram em frente ao Planned Parenthood e, neste ano, fizeram um dia inteiro de oração pelos que promovem e defendem o aborto.

Ao comentar o caso de Abby Johnson, David Bereit declarou que foi uma "conversão surpreendente" e que demonstrou a importância das constantes orações em frente às clínicas de aborto. "Desde da primeira campanha em 2004, oramos por Abby e por todos que atuam nos abortos, para que que viessem a compreender o que o aborto realmente é e para que deixasse esse negócio mortal. Neste caso, nossas orações foram respondidas. Estamos orgulhosos pela coragem de Abby deixar a indústria de aborto e, publicamente, anunciar suas razões para sair", acrescentou Bereit.

Após a saída de Abby Johnson, a Planned Parenthood solicitou uma ordem de restrição contra ela e a Coalition for Life.

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