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Honduras

Representantes de Zelaya e Micheletti não chegam a acordo

Em mais um dia de negociações em Honduras, representantes do governo interino e do governo deposto não chegaram a um acordo sobre o impasse político em que vive o país. No começo da noite de ontem, 19, os representantes do governo de Roberto Micheletti convocaram uma entrevista coletiva para explicar a proposta feita ao presidente deposto, Manuel Zelaya.

Eles querem que a Suprema Corte e também o Congresso decidam sobre a volta de Zelaya à Presidência do país. "95% do total dos acordos já firmados por ambas as partes são um avanço significativo. Estamos falando de um ponto no qual os Poderes do Estado, tanto o Judiciário quanto o Legislativo, terão oportunidade para analisar os antecedentes com as informações pertinentes de cada um deles", defende Vilma Morales, representante do governo interino.

Os aliados de Manuel Zelaya não concordaram. Querem que a decisão dependa apenas do Congresso e consideram que o diálogo com o governo de fato parte agora para uma fase mais difícil. "Essa proposta é insultante, nos pede que reconheçamos que não houve golpe de estado. Isso é ofensivo à inteligência e insultante à dignidade", argumentou Victor Mesa, representante do governo deposto. Segundo ele, Manuel Zelaya continuará abrigado na Embaixada do Brasil em Honduras.

Enquanto permanece o impasse político, o governo de fato recuou na pressão contra a população e a imprensa. O Diário Oficial publicou nesta segunda-feira,19, a revogação da suspensão de algumas garantias constitucionais. Com a decisão, os hondurenhos voltam a ter direito à liberdade de expressão e de reunião.

Antes, durante o estado de sítio, não era permitido haver reuniões com mais de 20 pessoas nas ruas. Na prática, significa que as passeatas, por exemplo poderão ocorrer, mas observadas pela polícia. E a volta da liberdade de expressão se manifestou na Rádio Globo de Honduras e no canal de televisão 36. Ambos são contra o golpe de estado e já voltaram ao ar.

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