O Papa Bento XVI recebeu em audiência na manhã deste sábado, 19, em Castel Gandolfo, sete patriarcas orientais católicos.
Trata-se do patriarca maronita, Cardeal Nasrallah Pierre Sfeir, do patriarca de Cilícia dos Armênios, Sua Beatitude Nerses Bedros XIX Tarmouni, do patriarca dos Sírios de Antioquia, Sua Beatitude Ignace Youssef III Younan, do patriarca caldeu, Cardeal Emmanuel III Delly, do patriarca de Antioquia dos Greco-melquitas, Gregorio III Laham, do patriarca latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal, e do patriarca copta, Antonios Nagib.
No seu discurso o Papa deu graças a Deus pelo encontro que lhe permitiu poder ouvir a voz das igrejas que os patriarcas servem com admirável abnegação, e reforçar os vínculos de comunhão que os ligam à Sé Apostólica.
Bento XVI destacou que o encontro desta manhã responde ao desejo de tornar cada vez mais sólida a comunhão das suas Igrejas com o Sucessor de Pedro e de examinar juntos, eventuais temas de particular importância.
O Papa sublinhou também o papel particular do oriente católico no diálogo ecumênico e inter-religioso, pois o horizonte ecumênico é muitas vezes ligado ao inter-religioso. Nestes dois âmbitos toda a Igreja tem a necessidade de vivenciar a convivência que as igrejas orientais amadureceram desde o primeiro milênio cristão.
Em seguida o Santo Padre afirmou que no fraterno encontro, emergiram dos discursos proferidos, problemáticas que causam preocupações e que poderão encontrar orientações adequadas nas sedes competentes.
“Não esqueço, em particular, o apelo de paz que os senhores colocaram em minhas mãos na conclusão da Assembléia do Sínodo dos Bispos no último mês de outubro. E, falando de paz, o meu pensamento vai, em primeiro lugar, às regiões do Oriente Médio. Aproveito a ocasião para dar o anúncio da Assembléia Especial do Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio, por mim convocada e que se realizará de 10 a 24 de outubro de 2010, sobre o tema, ”A Igreja católica no Oriente Médio: comunhão e testemunho: “A multidão dos que haviam acreditado era um só coração e uma só alma.” (At 4,32).
O Papa concluiu suas palavras invocando a materna intercessão de Maria Santíssima, concedendo a Benção Apostólica a todas as Igrejas Orientais Católicas.
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