Barretos não é conhecida somente pela maior festa de rodeio do país. Há 47 anos, o trabalho voluntário de um grupo de médicos fez surgir aquele que se tornaria hoje o maior hospital de câncer do Brasil.
Na terceira reportagem especial da Série "Triunfos da vida", nossa equipe de reportagem acompanhou um dia da rotina desse hospital.
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Eles estão à procura de respostas. Todos os dias, centenas de carros se enfileiram ao redor do Hospital de Câncer de Barretos, interior de São Paulo. Gente como dona Maria, que retirou uma das mamas. E agora aguarda resposta para os novos exames. É possível que o problema tenha se transferido para o pulmão.
As portas se abrem diariamente para o atendimento de cerca de 2800 pessoas. São pacientes que chegam de todos os estados do país. O diferencial é que neste hospital 99% deles são atendidos pelo SUS.
Seu Valdemar Vergueiro nem imagina o valor da cirurgia que fez, se tivesse que pagar. Mas colabora como pode. Para ajudar a manter o hospital, ele compra cartões postais.
A entidade também recebe ajuda de empresas, prefeituras e de muitas pessoas do mundo artístico.
Algumas visitas famosas são lembradas no corredor e na fachada dos mais de 40 mil metros quadrados de área construída do hospital.
O hospital começou há 47 anos. Doutor Miguel era médico residente e um dos quatro que iniciaram juntos o atendimento em Barretos. É o último remanescente do sonho de doutor Paulo Prata em oferecer tratamento digno às pessoas carentes da região.
Henrique Prata deu continuidade ao trabalho do pai. Hoje o hospital possui 148 médicos e cerca de 1.500 funcionários. O crescimento promete continuar. Nos outros 20 mil metros quadrados em construção está sendo feito um centro que irá capacitar médicos a utilizar aparelhos que tornarão as cirurgias de câncer menos evasivas. Existem apenas três projetos iguais a esse em todo o mundo.
Um ano atrás, Luana, de quatro anos, foi submetida a uma cirurgia para retirada de um tumor na cabeça. Mas há dois meses descobriu que o problema voltou, a mãe só encontrou forças, graças a atitude da filha.
"Quando eu descobri que tinha voltado, eu tava chorando, aí ela olhou pra mim e disse: 'mãe você tem que ter forças'", conta Cintia Stela da Silva Luchetti.
Alguns conseguem encontrar respostas onde menos imaginam.
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