Bancos de Sangue

Falta de informação sobre gripe A diminui doações de sangue

Os bancos de sangue de São Paulo estão no vermelho. Menos de 2% da população brasileira doa sangue regularmente, bem abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que é de 5%.

Em época de férias e inverno cai ainda mais o número de doadores. E por falta de informação, tem gente que deixou de doar por causa da gripe A (H1N1).

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Nesta época do ano, os bancos de sangue do país sempre registram baixa, o que compromete o atendimento de pacientes.

"Na linha de frente, os primeiros pacientes que irão sentir mais essa queda são aqueles pacientes que tem cirurgias programadas. Em segundo lugar, o que está acontecendo, como você não tem um estoque adequado, você está dependendo das doações diárias. Então, muitas transfusões que poderiam ter sido realizada no período da manhã, ficam aguardando as doações do dia serem liberadas. Todo paciente que precisa de uma transfusão não é um paciente que esteja bem, é uma angústia para ele, um desconforto", explica a gestora do Hemocentro de São Paulo, Dra. Maria Odila.

Os hemocentros de Sao Paulo estão quase todos vazios. Na Fundação Pró-Sangue do estado, que atende 130 hospitais, o estoque está reduzido a 50%. Os motivos da falta de doadores são as férias, inverno e a gripe suína. Por falta de informação, tem gente que deixou de doar por causa da doença.

De acordo com Dra Maria, não há motivo para esta preocupação. "Ninguém vai pegar a gripe suína doando sangue. Nós é que pedimos para que as pessoas que estejam gripadas não venham doar".

Para doar sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos de idade, pesar mais de 50 quilos e estar em um bom estado de saúde.

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