Inconformado pela ausência de uma constituição no país, em 9 de julho de 1932, São Paulo foi às armas para pôr fim ao governo de Getúlio Vargas. A revolução, que durou 85 dias, foi considerada a maior guerra civil do país. Na semana em que completa 77 anos do levante, confira as reportagens especiais sobre o tema.
A casa com mais de 150 anos conta histórias. A parede do corredor revela a estadia dos soldados constitucionalistas em 1932.
Os jornais de 10 de julho anunciavam o início da revolução. De um lado, cerca de 35 mil soldados e voluntários paulistas engrossavam as fileiras por uma nova Constituição para o país.
O veterano da revolução, Gino Streffaldo, ajudou a vigiar o Porto de Santos para impedir o acesso da tropa getulista pelo litoral sul de São paulo.
Seis frentes de combate abraçaram o estado. O objetivo era alcançar o Rio de Janeiro, onde Getúlio Vargas, do Palácio do Catete, governava o país.
O poderio bélico militar do governo, no entanto, era bastante superior: possuíam cerca de 100 mil soldados em combate, 50 aviões de guerra, tanques e metralhadoras.
Carros e trens blindados, capacetes produzidos em uma fábrica de panelas, campanha para arrecadação de ouro: São Paulo resistiu o quanto pode, mas sucumbiu diante da superioridade militar do governo.
Pouco tempo depois da revolução, a tão sonhada Carta Magna finalmente é redigida. Nas paredes da memória, lembranças que não devem se apagar tão cedo.
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