A Unesco, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, declarou 2009 como o "Ano Internacional da Astronomia".
O próximo ano coincide com o IV centenário das primeiras observações astronômicas de Galileu Galilei, que, em 1609, com seu telescópio fez as primeiras descobertas.
O Ano da Astronomia pretende ser também uma ocasião importante para renovar o diálogo entre “fé e ciência”, como nos diz o astrofísico Pietro Benvenuti, docente em astronomia na Universidade de Pádua e conselheiro da Agência Espacial Italiana:
Parece-me que seja, realmente, uma ocasião imperdível para iniciar um novo confronto entre “fé e ciência”, um diálogo entre a ciência, a pesquisa científica e a reflexão filosófica e teológica; será uma ocasião excepcional para meditar sobre os progressos que a ciência astrofísica fez nos últimos decênios. No entanto, seria um pecado se os resultados científicos se detivessem nisso e não aprofundassem o significado específico da ciência. No fundo, a astronomia é a ciência mais antiga com raízes profundas. Não é por acaso que é a única disciplina científica que conta com um número incrível de apaixonados e principiantes, de simpatizantes de astrologia; ela testemunha de que todos os homens se sentem atraídos pelo céu estrelado, pelo mistério do cosmos que nos circunda.
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