A situação dos cristãos em Mossul, no norte do Iraque, continua tensa: apesar de o governo afirmar que as famílias começaram a regressar devido ao melhoramento das condições de segurança, os números não deixam dúvidas: hoje, em Mossul permaneceram somente 500 cristãos, contra 25 mil na época de Saddam Hussein. O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, pediu mais proteção aos cristãos iraquianos.
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Em declarações à agência Reuters, Federico Lombardi questionou as autoridades iraquianas: "Ou não são capazes de proteger os cristãos ou há uma insuficiente vontade de defendê-los".
O Padre Lombardi destacou a grande preocupação da Santa Sé, relevando que por detrás das violências há um problema de fundamentalismo islâmico, que pode se tornar ainda mais agressivo na atual situação iraquiana.
A Reuters divulgou ainda o conteúdo ameaçador de um panfleto deixado na casa de cristãos em Mossul: "Abandonem sua casa e a cidade em 24 horas ou serão justamente punidos e mortos como a religião islâmica ordena que seja feito para aqueles como vocês, que veneram a cruz".