O fornecimento diário de cerca de 15 milhões de metros cúbicos de gás da Bolívia para o Brasil, interrompido na manhã de hoje, 11, está normalizado. Mas ainda há um déficit de abastecimento de 3 milhões de metros cúbicos, que não estão sendo enviados desde ontem por causa de uma explosão num gasoduto de Palmar Grande, no departamento de Tarija, sul da Bolívia.
"Ainda não é uma situação de absoluta segurança, mas o fato é que o fluxo mais ou menos se normalizou", disse, agora há pouco, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em entrevista coletiva.
O déficit de 15 milhões de metros cúbicos foi causado por um novo incidente ocorrido hoje na Bolívia. Ontem, 10, uma explosão em outro ponto do mesmo gasoduto reduziu o fornecimento em 3 milhões. Leia mais sobre a crise no país vizinho na cobertura temática da Agência Brasil.
De acordo com Lobão, o déficit de 3 milhões de metros cúbicos não vai causar grande abalo no abastecimento de gás boliviano ao Brasil. Em dois ou três dias, prevê o ministro, o fornecimento desses 3 milhões de metros cúbicos deve ser retomado. O ministro da Fazenda boliviano, Luis Alberto Arce, disse hoje que a situação só deve ser normalizada em 15 dias.
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