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Sidney

Experiência dos jovens da China presentes pela 1ª vez na JMJ

No inverno de sol brilhante o velho porto de Barrangaroo tornou-se um movimentado mar de bandeiras nacionais aberto acima das cabeças dos 150 mil peregrinos que vieram de diferentes lugares do planeta para celebrar sua fé.

Entre as bandeiras, uma parte era da China: Cerca de 60 peregrinos da China participam da Jornada Mundial da Juventude em Sidney. Entre eles, estão sacerdotes, que não estavam registrados como padres para o governo chinês e, pela primeira vez em suas vidas, usaram o clégima (colarinho branco e preto) que os identificam como padre católico.

Os peregrinos chineses afirmaram que estão surpresos de estarem em Sidney. “Nós podemos sentir o Espírito Santo trabalhar sobre nós”, disse uma jovem mulher. “Todos os nossos jovens sentem a mão de Deus que se desloca sobre eles, curando-os e tornando-os mais fortes”.

Os peregrinos concordaram em conversar com o Catholic News Service nesta terça, 15, dia da abertura da JMJ, se os seus verdadeiros nomes não fossem utilizados. O Padre Li disse que durante os primeiros 20 anos de sua vida, ele nunca tinha encontrado um sacerdote. “Sacerdotes eram figuras heróicas, tinha ouvido falar, mas nunca vi”, declarou o padre, disse que a fé católica era praticada secretamente em sua casa sob a ameaça de perseguição governamental. “Os pais e avós mantiveram a fé forte”.

Padre Li disse que na China hoje “as coisas estão melhorando um pouco”, mas muito ainda depende da tolerância das autoridades locais e provinciais de saber se a Igreja tem um perfil legítimo. Ele falou das duas comunidades católicas da China – aqueles que se registram com o governo e aqueles que se recusam a registar-se e continuam a operar de maneira semi-clandestina.

“O governo permite poucos seminários para formar o número de padres na igreja oficial, de modo que a Igreja clandestina está muito longe de se parecer com a Igreja oficial”, alegou o sacerdote. Tal como quando ele estava com 20 anos de idade, na província de Hebei, Padre Li participou de uma convocação secreta para uma Missa, como todos esses encontros, a liturgia foi celebrada a velocidade relâmpago, por receio de descoberta.

Foi nessa Missa que o Padre Li encontrou o primeiro sacerdote e, recebeu Comunhão, e foi ali que ele percebeu sua vocação.

Acompanhando os peregrinos chineses, estava um jovem texano, de 22 anos de idade, que vem estudando chinês, enquanto trabalha como um missionário leigo; ele não quis ser identificado por medo de comprometer a sua capacidade de trabalho na China. Suas ligações com uma base no Arizona E.U. Com um grupo de jovens católicos da América do Norte e assegurou que as “tarifas e inscrições para a Jornada Mundial da Juventude, dos peregrinos, foram pagos através de uma doação de US$ 20 mil (E.U.). “É um pequeno milagre em suas vidas”, disse ele sobre a viagem.

O texano disse que ele encontra em seu ministério “as pessoas que estão desesperadas para conhecer a um Deus verdadeiro”. “Seus avós achavam que o comunismo era a salvação do mundo. Seus pais disseram o mesmo do capitalismo. Eles foram decepcionadso com ambas”, disse ele. “Quando eles aprendem que Deus é um Pai que ama individualmente cada um, eles choram com a realização,” disse ele.

“É uma Igreja muito emocional, pois eles sentem profundamente a fé em seus corações”. Ele disse que a experiência que os chineses peregrinos estão tendo em Sidney serão incalculáveis. “Estes são os jovens que são líderes em suas comunidades. Meu trabalho não é para converter as pessoas, trata-se de elevar esses líderes na Igreja”, disse ele.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

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