Bento XVI presidiu hoje, 28, a abertura solene do Ano Paulino, que assinala os dois mil anos do nascimento de São Paulo, figura central do cristianismo.
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Antes da celebração das Vésperas, na Basílica Papal de São Paulo fora de muros, em Roma, o Papa abriu a Porta Paulina, debaixo do quadripórtico deste templo, e foi acesa a Chama Paulina que arderá ao longo de todo o ano. Antes da chegada ao altar, o Papa desceu para venerar o sepulcro do Apóstolo.
Na homilia da cerimônia, que contava com a presença do Patriarca Ortodoxo de Constantinopla, Bartolomeu I, e de outros líderes cristãos, sinal concreto do diálogo ecumênico que se pretende levar por diante neste ano, o Papa lembrou São Paulo como "Mestre das Nações, cuja palavra se abre ao futuro, para todos os povos e todas as gerações".
"Paulo não é para nós uma figura do passado, que recordamos com veneração. Ele é também o nosso mestre, apóstolo e anunciador de Jesus Cristo", acrescentou.
"Por isso, quis este especial Ano Paulino: para ouví-lo e para aprender agora com ele, como nosso mestre, a fé e a verdade, na qual se enraízam as razões da unidade entre os discípulos de Cristo", precisou.