Movimento dos Focolares

Falece primeira companheira de Chiara Lubich

Duas semanas depois do funeral de Chiara Lubich, falece a primeira companheira da fundadora dos Focolares, pessoa chave na difusão da espiritualidade da unidade em países da Cortina de Ferro, Natalia Dallapiccola, 83 anos. Problemas cardíacos e pulmonares provocaram sua morte.

"O Centro Mariápolis de Castel Gandolfo, perto de Roma, acolherá nesta quinta-feira, 3, seu funeral", confirma o movimento dos Focolares em um comunicado enviado a Zenit.

O movimento sublinha o "papel determinante" que Dallapiccola teve na difusão do ideal da unidade, próprio dos Focolares, no Leste europeu. Primeiro havia ido a Berlim ocidental em 1959, pois Lubich lhe encomendou o nascimento do movimento focolar ali. Três anos depois foi para Lipsia, na Alemanha Oriental, com o primeiro grupo de focolarinas e focolarinos médicos chamados pelo bispo local, pois eram necessários no hospital católico pela carência de equipes de saúde.

Dallapiccola também estabeleceu contatos com a Polônia, Tchecoslováquia, Hungria e Lituânia, onde surgiram as primeiras comunidades do movimento.

Com a saúde fragilizada, viveu no Centro Mariápoles desde 1976. Naquela época se abria no movimento o diálogo inter-religioso, uma missão que Chiara Lubich também encomendou à sua primeira companheira, que construiu relações profundas com líderes judeus, muçulmanos, hindus e budistas, entre outros credos.

"Natalia advertia o compromisso de pôr tudo de sua parte para levar adiante o movimento. Chiara havia chamado Natalia de 'Anzolon' e 'Anjo', no dialeto trentino, pelo amor sempre vivo nela para com todos", sublinha o comunicado que aponta o segredo de Natalia: "a fidelidade à eleição de reviver Maria Desolada, em seu 'stabat' aos pés da Cruz no momento em que Jesus lança ao Pai o grito de abandono, como aprendeu com Chiara".

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