O Pe. Michael Kamau Ithondeka foi assassinado no Quênia devido às tensões tribais que estão na base da onda de violência que assola o país.
O sacerdote, de 41 anos, seguia no seu veículo com outras duas pessoas, que se encontram em coma, rumo a Nakuru, principal localidade do Vale de Rift, epicentro dos confrontos. Ali foi atacado por um grupo de jovens de etnia kikuyu, que o apedrejou até à morte.
O funeral terá lugar na próxima Sexta-feira, presidido pelo Bispo de Nakuru, D. Peter Kairo.
Em declarações à agência italiana SIR, o prelado pede que as populações digam “não” à vingança e procuram “a paz e a reconciliação”. Este responsável confirma que muitos católicos da etnia kikuyo têm sido alvo de ameaças.
“Como Igreja, estamos muito preocupados e assustados, a nossa missão é muito difícil porque não temos respostas”, indicou.
A violência pós-eleitoral fez mais quatro dezenas de mortos, este Sábado, principalmente no Oeste do Quénia. 14 das vítimas queimadas vivas dentro de casa, em Naivasha, a 90 quilómetros de Naioribi.
13 outras pessoas morreram na madrugada de Domingo para Segunda-feira em confrontos com a polícia em cidades da região oeste.