Artigo: Osvaldo Luiz

25 anos da Fundação João Paulo II

Na missa comemorativa desta sexta fiquei recordando onde estava em 1982: Lavrinhas, Colégio São Manoel. Era um seminarista Salesiano, pensando em ser padre. Olhando para trás percebo que me preparava, na verdade, para ser Canção Nova. O que vive ali e em Pindamonhangaba foi fundamental para que não seguisse a profissão de meu pai e fosse estudar jornalismo. Deu no que deu! Já são 17 anos contando boas histórias por aqui.

A Fundação João Paulo II é uma espécie de “diaconia” da Canção Nova. Instrumento para que o evangelho de Jesus Cristo seja fortemente anunciado, sem interrupções e para todos. Lembra dos primeiros apóstolos? Perceberam que não podiam cuidar da missão e ao mesmo tempo das coisas materiais, práticas do dia a dia. Escolheram então alguns homens corretos e oraram sobre eles para que fizessem o serviço. Nasciam os diáconos. A Fundação veio também para materializar o sonho de um mundo novo, do encontro de um povo com seu Deus. Homens e mulheres dispostos a tudo para que Jesus seja reconhecido como vivo e ressuscitado no meio da história.

As estruturas são necessárias, mas sempre devem estar intimamente ligadas com o sonho para não se perderem. Havia uma costa marítima muito perigosa, onde com freqüência embarcações naufragavam. Quando isso acontecia, os moradores da região se mobilizavam para socorrer as vítimas. As escolas e salões existentes eram transformados em abrigos e enfermarias para recebê-los. Com o tempo, perceberam que precisavam de um lugar próprio, adequado para esse acolhimento.

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Escolheram um lugar estratégico e apropriado, tão bom que os moradores o utilizavam no restante do ano para se encontrar, festejar. Aos poucos o lugar foi se transformando mais em um clube do que num local para receber pessoas molhadas, que necessitavam de cuidados e alimentação. Não queriam sujar o belo espaço de todos. Então, um grupo da comunidade resolveu construir um outro espaço para receber os náufragos. Só que o processo se repetiu e o lugar também acabou como um clube.

Quem visitar hoje essa região, encontrará na costa vários clubes que nasceram para socorrer as vítimas, mas quando ocorre um novo acidente não há lugar adequado para se levar os náufragos… Em 25 anos a Fundação João Paulo II cresceu muito, mas sua missão continua a mesma: evangelizar, salvar vidas. Neste dia só podemos desejar que continue repetindo: “dai-me almas e ficai com o resto”!

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