Tratado em vigor

Pelo twitter, Papa pede determinação contra armas nucleares

Tratado para a proibição das armas nucleares entrará em vigor nesta sexta-feira, 22

Da redação

Tratado para a proibição das armas nucleares entra em vigor nesta sexta-feira, 22./ Foto: Forest Katsch via Unsplash

O Papa Francisco publicou uma mensagem nesta sexta-feira, 22, pelo Twitter, pedindo novamente um comprometimento contra as armas nucleares. O apelo acontece no dia em que entrará em vigor o Tratado para a proibição das armas nucleares:

“Encorajo fortemente todos os Estados e todas as pessoas a trabalharem com determinação para promover as condições necessárias por um mundo sem armas nucleares, contribuindo para o avanço da #paz e da cooperação multilateral.”

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Empenho do Papa

Ao final da catequese desta quarta-feira, 20, o Pontífice já havia pedido atenção a este assunto, e esclareceu sobre a importância do documento:

“Trata-se do primeiro instrumento internacional juridicamente vinculativo que veta explicitamente estes armamentos, cuja utilização tem um impacto indiscriminado, atinge, em pouco tempo, uma grande quantidade de pessoas e provoca danos ambientais de longa duração”, disse.

Francisco encorajou, então, determinação nos trabalhos para colocar fim a esses armamentos.

“Encorajo vivamente todos os Estados e pessoas a trabalhar com determinação para promover as condições necessárias para um mundo sem armas nucleares, contribuindo para o avanço da paz e da cooperação multilateral de que hoje a humanidade tanto precisa”.

No último Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares, em 26 de setembro do ano passado, Francisco também havia deixado este apelo. “Peçamos ao Senhor o dom da paz, um mundo sem armas de destruição em massa! Vamos nos empenhar para libertar a humanidade das armas nucleares, grave ameaça ao gênero humano”, escreveu o Pontífice.

Em uma mensagem por ocasião dos 75 anos da ONU, celebrados em 2020, o Papa também reiterou o pedido por mais apoio aos principais instrumentos internacionais e jurídicos que pedem o desarmamento, a não proliferação e a proibição de armas nucleares.

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